A equipa de arbitragem chefiada por Hugo Miguel tudo fez, no capítulo disciplinar (protegendo os boavisteiros e sancionando os portistas por dá cá aquela palha) para o Boavista pontuar, só a grande paciência e superior capacidade/competência da equipa portista para superar o autocarro de dois andares que Petit colocou em frente da baliza dos axadrezados, fez fracassar as intenções de Petit e desta equipa de arbitragem.
Esta equipa do Boavista é uma equipa de caceteiros que os árbitros têm de ter atenção ao seu jogo (sujo) subterrâneo, pois dão muita pancada à socapa, aliás jogam à imagem do seu actual treinador que quando jogava, ele próprio, dava pancada nos adversários como se não houvesse amanhã.
Por conseguinte a equipa do FC Porto está de parabéns e a vitória conquistada no Bessa deve ser ainda mais valorizada devido às adversidades provocadas pelos axadrezados e consentidas por Hugo Miguel.
Boavista 0 22.ª jornada FC Porto 2
79' Jackson Martínez (c) 87' Brahimi
Segunda-feira, 23 Fevereiro 2015 - 20:00 - Competição:Primeira Liga
Estádio:Bessa Séc. XXI (TV: SportTV)
Assistência:
Árbitro:Hugo Miguel (Lisboa)
Assistentes:Ricardo Santos e Hernâni Fernandes
4º Árbitro:Rui OliveiraBoavista: 1 Mika, 2 João Dias (c), 22 Carlos Santos, 94 Philipe Sampaio (85')
25 Afonso Figueiredo, 27 Anderson Carvalho, 42 Idris (77'), 24 Reuben Gabriel
7 Brito, 70 Zé Manuel, 8 Leozinho
Suplentes: 29 Mamadou Ba, 4 Fábio Ervões, 11 Pouga, (82' Anderson Carvalho)
14 Julian Montenegro, 16 Marek Cech , (71' Reuben Gabriel), 55 Beckeles
75 Michael Uchebo , (55' Leozinho)
Treinador: Petit
FC Porto: 12 Fabiano, 21 Ricardo, 4 Maicon, 5 Marcano, 14 José Ángel
36 Rúben Neves, 16 Herrera (72'), 10 Quintero, 7 Ricardo Quaresma (45')
9 Jackson Martínez (c) , 17 Hernâni
Suplentes: 1 Helton, 3 Martins Indi, 13 Diego Reyes, 15 Evandro, (83' Quaresma)
8 Brahimi, (64' Quintero), 11 Tello, (55' Hernâni), 39 Gonçalo Paciência
Treinador: Julen Lopetegui
Heroica vitória no sintético
Golos de Jackson e de Brahimi, já perto do final do encontro, resolveram uma partida difícil no Bessa
Depois duma primeira parte disputada e de 35 minutos com mais raça e querer do que com futebol de qualidade, a emoção estava guardada para o fim na partida em que o FC Porto venceu o Boavista, com Jackson, a 11 minutos do término do encontro, e Brahimi, aos 87minutos, a marcarem os golos que colocaram novamente o FC Porto a quatro pontos da liderança do campeonato. Foi a quarta vitória consecutiva dos comandados de Lopetegui na Liga e a melhor série sem sofrer golos na principal competição do futebol português (quatro jogos).
Os portistas iniciaram o jogo com seis alterações relativamente à partida em Basileia – Danilo, Alex Sandro e Casemiro, castigados, e Óliver Torres, lesionado, bem como Brahimi e Tello, por opção técnica, deram lugar a Ricardo, José Ángel, Rúben Neves, Quintero, Quaresma e Hernâni – e a verdade é que, fosse devido ao Boavista a defender com as 11 unidades atrás da linha do meio campo ou devido a um relvado sintético “castigado” pela chuva que caiu na Invicta durante o dia, o jogo dos Dragões demorava a fluir. Aos 14 minutos surgiu o primeiro caso na partida: José Ángel soltou-se do espartilho axadrezado, ganhou um canto e, no seguimento do lance, o árbitro Hugo Miguel não quis ver o derrube de João Dias a Hernâni, deixando por marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto.Com o domínio territorial dos comandados de Lopetegui, o Boavista só incomodava em tímidos contra-ataques e contava com o “critério largo” do juiz lisboeta nas disputas de bola mais ríspidas, tendo os Dragões sentido dificuldades em encontrar espaços na muralha boavisteira. Os portistas revelaram falta de pontaria neste período, com Quintero a rematar ao lado num livre directo, aos 37 minutos, e Jackson a desperdiçar a melhor oportunidade, novamente rematando ao lado, aos 44, após um passe espectacular do jovem colombiano. Ao intervalo, o 0-0 premiava o jogo faltoso/subterrâneo do Boavista e castigava a ineficácia dos Dragões no ataque, apesar dos 72% de posse de bola.
Na segunda parte os Dragões entraram mais inconformados e Jackson, de cabeça (51 minutos) e Quaresma, num lance individual (aos 53), podiam ter inaugurado o marcador. O Boavista voltava a defender com as linhas bem juntas e os portistas, apesar de terem a bola, não conseguiam criar oportunidades de perigo junto da baliza de Mika. Lopetegui mexeu na equipa, retirando Hernâni e Quintero, colocando Tello e Brahimi para tentar refrescar o ataque azul e branco. O jogo aumentou de intensidade e, a partir dos 65 minutos, os Dragões começaram novamente a pressionar a baliza contrária.
Com o balanceamento ofensivo do FC Porto, o Boavista cresceu no ataque e Fabiano fez uma boa defesa aos 72 minutos. Aos 79, finalmente, justiça no marcador: combinação no ataque entre Quaresma e Ricardo, com o lateral adaptado a fazer um cruzamento largo que foi ter a Tello, tendo o espanhol cruzado ao segundo poste para a emenda de Jackson, que contou com a colaboração de Philippe para marcar o golo inaugural da partida. A bancada por trás de Mika “explodiu” com os festejos dos adeptos portistas que fizeram a curta viagem ao Bessa e o apoio, bem audível, teve sem dúvida um prémio ainda maior: Brahimi arrancou em corrida e a bola só parou no fundo das redes do Boavista, num belo remate de fora da área, aos 87, que colocou o marcador em 2-0 e fez o resultado final, sentenciando a primeira vitória dos Dragões no Bessa desde 2003/04 (1-0), em época de título europeu quando José Mourinho ainda era o treinador dos portistas.
Golos de Jackson e de Brahimi, já perto do final do encontro, resolveram uma partida difícil no Bessa
Depois duma primeira parte disputada e de 35 minutos com mais raça e querer do que com futebol de qualidade, a emoção estava guardada para o fim na partida em que o FC Porto venceu o Boavista, com Jackson, a 11 minutos do término do encontro, e Brahimi, aos 87minutos, a marcarem os golos que colocaram novamente o FC Porto a quatro pontos da liderança do campeonato. Foi a quarta vitória consecutiva dos comandados de Lopetegui na Liga e a melhor série sem sofrer golos na principal competição do futebol português (quatro jogos).
Os portistas iniciaram o jogo com seis alterações relativamente à partida em Basileia – Danilo, Alex Sandro e Casemiro, castigados, e Óliver Torres, lesionado, bem como Brahimi e Tello, por opção técnica, deram lugar a Ricardo, José Ángel, Rúben Neves, Quintero, Quaresma e Hernâni – e a verdade é que, fosse devido ao Boavista a defender com as 11 unidades atrás da linha do meio campo ou devido a um relvado sintético “castigado” pela chuva que caiu na Invicta durante o dia, o jogo dos Dragões demorava a fluir. Aos 14 minutos surgiu o primeiro caso na partida: José Ángel soltou-se do espartilho axadrezado, ganhou um canto e, no seguimento do lance, o árbitro Hugo Miguel não quis ver o derrube de João Dias a Hernâni, deixando por marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto.Com o domínio territorial dos comandados de Lopetegui, o Boavista só incomodava em tímidos contra-ataques e contava com o “critério largo” do juiz lisboeta nas disputas de bola mais ríspidas, tendo os Dragões sentido dificuldades em encontrar espaços na muralha boavisteira. Os portistas revelaram falta de pontaria neste período, com Quintero a rematar ao lado num livre directo, aos 37 minutos, e Jackson a desperdiçar a melhor oportunidade, novamente rematando ao lado, aos 44, após um passe espectacular do jovem colombiano. Ao intervalo, o 0-0 premiava o jogo faltoso/subterrâneo do Boavista e castigava a ineficácia dos Dragões no ataque, apesar dos 72% de posse de bola.
Na segunda parte os Dragões entraram mais inconformados e Jackson, de cabeça (51 minutos) e Quaresma, num lance individual (aos 53), podiam ter inaugurado o marcador. O Boavista voltava a defender com as linhas bem juntas e os portistas, apesar de terem a bola, não conseguiam criar oportunidades de perigo junto da baliza de Mika. Lopetegui mexeu na equipa, retirando Hernâni e Quintero, colocando Tello e Brahimi para tentar refrescar o ataque azul e branco. O jogo aumentou de intensidade e, a partir dos 65 minutos, os Dragões começaram novamente a pressionar a baliza contrária.
Com o balanceamento ofensivo do FC Porto, o Boavista cresceu no ataque e Fabiano fez uma boa defesa aos 72 minutos. Aos 79, finalmente, justiça no marcador: combinação no ataque entre Quaresma e Ricardo, com o lateral adaptado a fazer um cruzamento largo que foi ter a Tello, tendo o espanhol cruzado ao segundo poste para a emenda de Jackson, que contou com a colaboração de Philippe para marcar o golo inaugural da partida. A bancada por trás de Mika “explodiu” com os festejos dos adeptos portistas que fizeram a curta viagem ao Bessa e o apoio, bem audível, teve sem dúvida um prémio ainda maior: Brahimi arrancou em corrida e a bola só parou no fundo das redes do Boavista, num belo remate de fora da área, aos 87, que colocou o marcador em 2-0 e fez o resultado final, sentenciando a primeira vitória dos Dragões no Bessa desde 2003/04 (1-0), em época de título europeu quando José Mourinho ainda era o treinador dos portistas.
Um dérbi na ressaca da UEFA Champions League, sem quatro habituais titulares, disputado num relvado artificial e em que o FC Porto voltou a ver um penálti negado pela equipa de arbitragem, ainda o resultado estava a zero. Apesar de todas as contrariedades, os Dragões “mostraram capacidade e carácter”, nas palavras de Julen Lopetegui, e conquistaram uma vitória “justíssima” (2-0), a quinta consecutiva no campeonato, naquela que é a melhor série da temporada dos azuis e brancos.
“Jogar um dérbi nunca é fácil e a carga emocional é muito grande, não esquecendo que vínhamos de um jogo para a Champions. A equipa mostrou carácter e personalidade e soube superar as dificuldades, esperando pelo momento certo para procurar a superioridade no marcador. Cumprimos o nosso objectivo e conquistámos os três pontos num campo tradicionalmente difícil, com relvado sintético, onde o FC Porto já não vencia desde a época 2003/2004. A vitória é um prémio merecido e a equipa está de parabéns”, afirmou Lopetegui, no final da partida com o Boavista, no Estádio do Bessa Século XXI.
Lopetegui realçou ainda a forma como a equipa soube manter “a serenidade, sem cair na tentação de jogar directo”, mesmo quando o jogo se precipitava para o fim e o empate teimava em manter-se e mesmo quando, ainda na primeira parte, Hugo Miguel não assinalou um penálti “claríssimo” sobre Hernâni. “Mais uma vez, tivemos o azar de o árbitro não ver e ter perdoado cartões vermelhos aos laterais do Boavista, enquanto nós fomos admoestados com cartões amarelos que não se entendem”, defendeu Lopetegui. “As outras equipas, que são boas e são bem orientadas, quando o futebol não chega, têm a sorte com as decisões dos árbitros que nós não temos tido”, acrescentouPor falar em sorte e azar, o treinador espanhol acertou em cheio, quando fez entrar primeiro Tello, que assistiu Jackson para o primeiro golo, e depois Brahimi, que apontou o segundo. “Considerei que era oportuno fazer estas alterações. A equipa precisava de jogar por fora e os dois entraram muito bem, mas os outros que já lá estavam também estiveram bem”, explicou Lopetegui, que não se esqueceu de elogiar a forma como os adeptos apoiaram a
equipa e “a ajudaram a chegar ao golo”.
Jackson: “A nossa atitude não depende do relvado”
“Sentimos algumas dificuldades para contrariar o esquema do Boavista, que esteve muito organizado e a procurar surpreender-nos em contra-ataque. Soubemos adaptar-nos às circunstâncias, inclusiva à de estarmos a jogar em relvado sintético, e conseguimos a vitória, que era o mais importante. O relvado nunca seria uma desculpa para nós, até porque a nossa atitude não depende dele. Fizemos o que tínhamos a fazer e agora vamos continuar a trabalhar para conquistarmos mais três pontos no próximo jogo. No FC Porto sentimos a pressão todos os dias, para trabalhar mais e melhor”, declarou Jackson Martínez na flash interview que se seguiu ao triunfo no dérbi portuense.
1 comentário:
Caro Dragao Atento, cumprindo promessas: http://atascadosilva.blogspot.pt/2015/02/a-ronda-das-mesas.html
É a melhor explicação que lhe consegui arranjar...
Abraço.
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