sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Calabotes 2.0 carregam o andor

23/01/2015 - Pedro Marques Lopes_Ver aqui copiado de Tomo ii

Extracto da crónica de Pedro Marques Lopes

Calabotes 2.0 carregam o andor


 Tal como no jogo do FC Porto e do Sporting, no Estádio dos Barreiros houve, pelo menos, um lance de avaliação discutível. Ao minuto 44, o Talisca fez uma falta violenta: cartão amarelo ou encarnado? Para espanto de todos, melhor, para que toda a gente soubesse que não há problema nenhum em beneficiar descaradamente o Benfica, o árbitro não mostrou nenhum cartão.
Mas sejamos justos. Era muitíssimo provável que o Benfica ganhasse aquele jogo com menos um jogador. Diria até que bastariam 8 ou 9 jogadores, dada a intensidade e a vontade de lutar que os jogadores maritimistas puseram em jogo.
Aliás, estava capaz de aconselhar Lopetegui a mandar o juniores à Madeira no próximo fim de semana. O FC Porto está a entrar numa fase difícil da época e nunca se sabe o que pode acontecer aos nossos principais jogadores, para quê arriscar? Obviamente, não me passa pela cabeça que mostrem mais empenho contra o FC Porto, ninguém muda assim tanto numa semana.
Terça-feira, porém, ficamos a saber que o jogo vai ficar muito mais equilibrado. Teremos João Capela a arbitrar – o verbo talvez não seja o melhor.

( o que o Pedro Marques Lopes talvez não saiba é que a favor do Benfica o Marítimo pode ser prejudicado à vontade porque fica tudo em família! Ou não tivessem os dirigentes dos dois clubes: Carlos Pereira vulgo “guardanapo” e Luís Filipe Vieira, relações amigáveis e cooperantes).
Podia ter-me lembrado que com esse cavalheiro o FC Porto ganhou apenas um dos últimos cinco jogos que apitou, podia recordar dos seus constantes “erros humanos”, que de forma curiosa beneficiam sempre o Benfica, mas veio-me à memória um nome que tudo resume: Calabote.


Aí, arrepiei-me com a ideia de estar a voltar à falta de vergonha do passado, a vontade de mostrar que se pode impunemente prejudicar o FC Porto nomeando um árbitro que tem cometido – respirar fundo – erros e mais erros a favor do Benfica, contra o FC Porto e contra qualquer clube que jogue contra os encarnados.
E há uma diferença aberrante de tratamento que convém não esquecer: desde que o Sporting declarou João Capela benfiquista, nunca mais foi designado para apitar um jogo do Sporting. Nem ele, nem Manuel Mota, nem sequer o inefável Bruno Paixão – que se passeará em Paços de Ferreira com resultados não difíceis de prever – e Duarte Gomes apitou apenas um. Todos eles, segundo o Sporting, benfiquistas. Mas, claro, servem para arbitrar jogos do FC Porto e do Benfica, oh se servem.
Agora é pior que o tal passado de má memória, estamos perante uma clonagem de Calabotes, que cometem, lá está, muitos erros humanos, sempre no mesmo sentido e que vão sendo nomeados com uma precisão cirúrgica.
Querem entregar o campeonato ao Benfica? Força nisso, só não peçam para que nos façamos de parvos, que branqueemos esta vergonha, que aplaudamos o infame andor.

Helton, o nosso grande capitão


Já aqui disse e repito, o portista Helton é alguém que pode ter um papel fundamental nesta equipa do FC Porto.
Pelo conhecimento do clube, por ser um porta-estandarte do clube e por conhecer profundamente o futebol português, numa altura em que temos tanta gente muito jovem e nova no clube. Faltava saber se mantinha intactas as suas imensas qualidades como guarda-redes, a resposta foi dada em Braga.
 
in abola

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