domingo, 18 de janeiro de 2015

SportTV comentadores picuinhas contra FC Porto

18/01/2015 - É o costume! Os comentadores anti-portistas da SportTV esmiúçam encarniçadamente a análise dos lances de offside, (até um braço ou uma perna à frente do adversário) por centímetros contra o FC Porto.
No futebol a regra do offside diz que em caso de dúvida favorece-se a equipa que ataca, e, esta regra funciona muito bem com os clubes da segunda circular: Benfica e Sporting; já com o FC  Porto não é assim, sempre que acontecem lances de fora-de-jogo duvidosos esmiúça-se exaustivamente o lance repete-se várias vezes as imagens na televisão a fim de revelar e provar se foi ou não legal o dito lance favorável aos portistas.
Nós não andamos a dormir e por conseguinte sabemos perfeitamente a razão de tal procedimento, comportamento dos ditos/cujos comentadores desportivos. É que os dois grandes de Lisboa, por sistema, reivindicam para eles, arbitragens isentas de erros e por isso os juízes do apito com receio de errar, na dúvida, normalmente beneficiam estas equipas de Lisboa, a fim de não serem alvo de represálias e não verem por isso cerceadas as suas carreiras na arbitragem. Logo para justificarem os seus benefícios sistemáticos os jornalistas e comentadores desportivos afectos aos dois grandes de Lisboa tratam de argumentar que ao FC Porto não fica bem reclamar quando é prejudicado por erros grosseiros de arbitragem, porque lá está, os tipinhos entretanto sempre que puderam, antecipadamente, trataram de propagandear os supostos benefícios ao FC Porto.


Critérios do Xistrema_Ver aqui

Penafiel -1                    Liga Portuguesa 17.ª jornada                        FC Porto - 3

                                                                                          

50' Rabiola                                                                           30' Herrera 34' Jackson Martínez (c)

                                                                                                62' Óliver Torres

 
Sábado, 17 Janeiro 2015 - 20:15 - Competição: Primeira Liga

Estádio: Estádio Municipal 25 de Abril

Assistência:

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

Assistentes: Rui Licínio e João Silva

4º Árbitro: Jorge Ferreira


Penafiel: 33 Tiago Rocha, 20 Dani Coelho (41'), 5 Pedro Ribeiro, 37 Bura, 90 Vítor Bruno

6 Ferreira (c), 30 Rafa Sousa, 27 André Fontes, 10 João Martins, 19 Rabiola, 8 Paulo Grilo

Suplentes: 2 Tiago Valente, 7 Guedes, (73' Paulo Grilo), 11 Aldaír, (66' João Martins)

17 Bruninho, 21 Nélson, 23 Henrique, (55' Bura), 32 Romeu Ribeiro

Treinador: Rui Quinta


FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo (49'), 4 Maicon, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro

6 Casemiro (21'), 16 Herrera, 30 Oliver Torres, 7 Quaresma

9 Jackson Martínez (c), 11 Tello

Suplentes: 25 Andrés Fernández, 5 Marcano, (54' Quaresma), 10 Quintero

15 Evandro, (66' Casemiro), 18 Adrián López, (83' Jackson Martínez)

21 Ricardo, 22 Campaña

Treinador: Julen Lopetegui

Vitória clara na melhor série da época




 
Com golos de Herrera, Jackson Martínez (o 14.º na Liga portuguesa, em que é o melhor marcador) e Óliver Torres (terceiro jogo consecutivo a marcar na Liga), o FC Porto venceu em Penafiel por 3-1 e colocou-se, pelo menos temporariamente, a três pontos do líder Benfica, no segundo lugar da tabela. Tratou-se da sexta vitória consecutiva dos Dragões, que asseguram assim a melhor série de resultados da época, e do quarto encontro consecutivo para a Liga em que marcam três ou mais golos. Os portistas têm de resto o melhor ataque da competição (42 golos) e continuam sem perder fora de casa esta temporada, em 13 encontros, sendo que marcaram em todos eles.

Antes do arranque do encontro já era ​possível observar que o FC Porto iria ter um adversário adicional: um relvado (lamaçal) difícil, pesado, e que ia piorando com o passar dos minutos, face a uma chuva persistente. Esta situação era favorável para um mais defensivo Penafiel, que se apresentou, tal como se esperava, compacto e organizado. A formação orientada por Rui Quinta, ex-treinador adjunto dos Dragões, não conseguia travar a posse de bola dos azuis e brancos, mas evitava a criação de grandes ocasiões de golo e até ia espreitando a área de Fabiano.

Porém, tudo mudou a partir dos 30 minutos, quando Herrera abriu o marcador. Grande parte do mérito do lance é de Jackson, que desmarcou Casemiro; o brasileiro fez a bola passar sobre o guarda-redes Tiago Rocha e depois o mexicano só teve de empurrar. As grandes equipas são assim, desbloqueiam os jogos numa fracção de segundos, em um ou dois lances dos seus melhores executantes, e foi assim que o FC Porto conseguiu dois golos no primeiro tempo. Quatro minutos depois do 1-0, Jackson fez o segundo (na quarta partida consecutiva a marcar na Liga portuguesa), servido por Óliver Torres. Até ao final da primeira parte, Quaresma e Jackson (num lance artístico, de calcanhar) ainda poderiam ter ampliado o marcador, o que seria demasiado penalizador para o esforço da formação da casa.

Como a chuva não parava, depois do intervalo tornou-se ainda mais difícil trocar a bola no relvado em Penafiel, que ficou alagado em determinadas zonas. Porém, a equipa da casa conseguiu chegar ao golo e recuperar a esperança, num lance feliz, cheio de ressaltos. Após um livre lateral, Maicon e Casemiro atrapalharam-se e a bola acabou por cair nos pés de Rabiola, que apontou o 2-1, aos 50 minutos. Lopetegui percebeu que as condições do encontro tinham mudado e trocou logo de seguida Quaresma por Marcano, reforçando o meio-campo com um jogador mais capaz de aguentar os choques e interceptar as bolas que os penafidelenses iam bombeando para o meio-campo portista.

O que aconteceu a seguir deu razão ao técnico espanhol: a reacção da equipa da casa foi travada e o FC Porto chegou ao 3-1 aos 62 minutos, após um lance fantástico de Jackson na direita e uma insistência de Casemiro na esquerda. O brasileiro não deixou a bola sair pela linha de fundo e colocou-a à disposição de Óliver Torres, que só teve de empurrar, tal como Herrera no 1-0. Logo de seguida, Lopetegui desfez o temporário duplo-pivô defensivo no meio-campo azul e branco, com a entrada de Evandro para o lugar de Casemiro. Sem sobressaltos, o FC Porto controlou até ao fim o encontro, no regresso feliz ao estádio em que comemorou o título 2005/06 e na partida 150 de Maicon com a camisola azul e branca.


Lopetegui: “Lutámos e mostrámos carácter”

​Lopetegui elogiou a adaptação da equipa a um relvado em mau estado

​Apesar de considerar que o Penafiel-FC Porto foi um jogo “condicionado” pela intempérie e pelas condições do relvado, Julen Lopetegui deixou elogios à forma como os Dragões se souberam adaptar às circunstâncias e sublinhou o espírito combativo da equipa, que somou diante do Penafiel a sexta vitória consecutiva em jogos oficiais. No que diz respeito à luta pelo primeiro lugar, o treinador basco acredita que “ainda é cedo para se fazer contas”.

“Foi claramente um jogo condicionado pelas péssimas condições climatéricas e do relvado. Creio que pudemos e conseguimos jogar um pouco mais na primeira parte, mas na segunda tivemos de nos adaptar ao facto de o relvado estar quase impraticável. Felizmente, conseguimos fazer golos na primeira parte e isso ajudou-nos a abordar melhor o resto do jogo. Lutámos, mostrámos caracter e soubemos adaptar-nos às circunstâncias difíceis que envolveram este jogo. A equipa soube competir e disputar o jogo da melhor maneira. Fomos melhores e justos vencedores", declarou Julen Lopetegui após o triunfo por 3-1 sobre o Penafiel.

Como habitual, o técnico recusou-se a analisar a situação na classificação da Liga portuguesa e até o compromisso da próxima quarta-feira frente ao Sporting de Braga, para a Taça da Liga. Sobre o futuro, apenas breves palavras: "As vitórias são consequência do trabalho e ainda é cedo para se fazer contas. Conquistámos os três pontos e já estamos a pensar no próximo jogo”.


Jackson: “Não pudemos jogar como estamos habituados”

​Autor do segundo golo do FC Porto no triunfo sobre o Penafiel (3-1), aos 34 minutos, Jackson Martínez elevou para 14 a conta pessoal na Liga portuguesa e reforçou a liderança isolada da lista dos goleadores. O avançado e capitão dos Dragões considerou que o relvado não permitiu à equipa jogar da forma a que está habituada, mas elogiou a eficácia portista num encontro “muito difícil”.

“Tínhamos consciência de que seria um jogo complicado e o relvado não nos permitiu jogar como estamos habituados, com uma circulação rápida da bola. Tivemos de fazer um tipo de jogo diferente e aproveitar as oportunidades que criámos. O Penafiel subiu as suas linhas na segunda parte e criou-nos algumas dificuldades, mas soubemos reagir e o terceiro golo deu-nos maior tranquilidade", afirmou Jackson Martínez na flash interview que se seguiu à partida com os penafidelenses.

Com este resultado, os Dragões ficam temporariamente a três pontos do primeiro lugar, mas o colombiano prefere não olhar para os rivais directos: "Sabemos que não dependemos só de nós para chegar ao primeiro lugar, mas estamos concentrados no nosso trabalho e conquistámos mais três pontos, que era aquilo que queríamos”.
 

1 comentário:

Dragaoatento disse...

Francisco Marques eu tenho a minha tendência mas você abusa...! Tem tendência para exagerar e nem consegue, ou seja, a sua cegueira até nem lhe permite ler com atenção, interpretar e comentar todo o meu texto...!
Está a dar-me motivos para duvidar da sua capacidade e nível intelectual...! Mas já não é de agora, já há algum tempo que detetei...
Um conselho: desista porque é impossível a gente entender-se