25/01/2015 - Na minha opinião, depois dever a exibição do Helton em Braga, o Fabiano ia para o banco, pois acho que comprometeu as pretensões da equipa ao ser mal batido pelo remate de Bruno Galo. Fabiano colocou-se mal e por via disso não conseguiu deter o remate bem colocado, sim, mas que foi chutado mais em jeito do que em força.
Ele que ponha os olhos no guarda-redes do Marítimo que deu um autentico show e que com a actuação dele garantiu a vitória dos insulares.
Quanto à equipa, relativamente à circulação de bola, é de realçar o futebol lento, denunciado, mastigado, e, a maior parte das vezes, para trás. A circulação de bola, principalmente entre os médios e avançados, tem forçosamente de sair mais rápido de modo a evitar que os defesas contrários possam jogar em antecipação e tenham chances de anular os lances de ataque da equipa azul e branca.
Destaques na equipa do FC Porto
Jackson, as únicas jogadas de perigo dos Dragões foram protagonizadas e iniciadas pelo Jackson. Muito marcado não conseguiu concretizar, mas veio algumas vezes ao meio campo buscar jogo, e, mostrou aos médios como se devem servir os avançados.
Quaresma e Tello tentaram, mas quase nunca conseguiram superiorizar-se aos seus marcadores de serviço, poucos lances ganharam aos contrários.
No meio-campo, é aqui que reside o problema: Casemiro, Oliver, Herrera e Quintero, hoje, "não deram uma p'rá caixa"! Desinspirados, ou facilitaram...?!
Rúben Neves quando entrou já nada pôde fazer, porque a equipa já estava (enervada?) a actuar mais com o coração do que com a cabeça.
Uma palavra de apreço para o Gonçalo Paciência, pela atitude e qualidade futebolística demonstrada! Estou em crer que se tem entrado de início talvez o resultado tivesse sido outro. Uma sugestão: sempre que o Gonçalo Paciência for titular porque não colocar também ao seu lado o Ivo Rodrigues?! São duas grandes promessas do futebol azul e branco e conhecem-se bem porque jogam juntos na equipa "B".
É que Quaresma muito individualista e na actual fase da sua carreira começa a perder velocidade; e o Tello que pelo seu lado tarda a provar o seu valor; Não me parece qualquer destes dois, mereça mais, jogar, do que qualquer um destes dois excelentes jogadores da formação do FC Porto.
1 Bruno Galo 0
Domingo, 25 Janeiro 2015 - 18:00 - Competição: Primeira Liga
Estádio: Estádio do Marítimo (TV: SportTV)
Assistência:
Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Jorge Santos e Tiago Rocha
4º Árbitro: Ricardo Baixinho
Marítimo: 78 Salin, 2 João Diogo, 34 Raúl Silva (35') (77'), 5 Bauer, 41 Rúben Ferreira
26 Fernando Ferreira, 8 Danilo Pereira (c) (77'), 20 Bruno Gallo, 12 Edgar Costa (75')
50 António Xavier, 31 Maazou
Suplentes: 91 José Sá, 21 Briguel, (90+5' Bruno Gallo), 7 Alex Soares, (85' Maazou)
10 Theo Weeks, 35 Fransérgio, (66' António Xavier), 33 Micolta, 57 Ebinho
Treinador: Leonel Pontes
FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo (83'), 4 Maicon, 3 Martins Indi (36'), 26 Alex Sandro
6 Casemiro, 16 Herrera, 30 Óliver Torres, 7 Quaresma, 10 Quintero
9 Jackson Martínez (c)
Suplentes: 1 Helton, 14 José Ángel, 21 Ricardo, 5 Marcano, 16 Rúben Neves,
(63' Martins Indi), 11 Tello, (46' Quintero), 39 Gonçalo Paciência, (59' Herrera)
Treinador: Julen Lopetegui
FC Porto derrotado na Madeira, pelo Marítimo
O FC Porto perdeu este domingo frente ao Marítimo (0-1), na Madeira, em jogo a contar para a 18.ª jornada da Liga portuguesa. Um golo solitário de Bruno Gallo (32m), numa das raras vezes em que os insulares chegaram com perigo à baliza portista, acabou por fazer toda a diferença. Com mais posse de bola, mais ataques, mais remates e mais cantos, os azuis e brancos fizeram de tudo para sair da ilha com outro resultado, mas a maldição ganhou forma na figura do guarda-redes dos madeirenses.
Num terreno historicamente difícil para o FC Porto, os Dragões entraram fiéis aos seus princípios e desde cedo assumiram as despesas do jogo, fazendo uso da habitual posse e circulação de bola. Sem conceder grandes espaços aos insulares, os portistas deixaram a primeira ameaça logo aos 12 minutos, mas o remate de Casemiro saiu por cima. Quintero, chamado à titularidade à semelhança do que havia acontecido em Braga, foi o protagonista que se seguiu, mas a tentativa do camisola dez saiu ligeiramente ao lado (26m).
No minuto seguinte, Alex Sandro lançou Quaresma e o avançado portista tirou um adversário do caminho antes de rematar à figura de Salin (mais pareceu um passe ao guarda-redes), que lhe voltaria a negar o golo após uma excelente iniciativa individual no flanco direito selada com um remate de trivela (41m). Momentos antes, na primeira vez que chegou perto da baliza à guarda de Fabiano, o Marítimo adiantou-se no marcador por intermédio de Bruno Gallo. O médio maritimista aproveitou o ressalto de um cabeceamento de Maazou prensado nas costas de Martins Indi e, com pé esquerdo e de primeira, desfeiteou Fabiano (32m).
O segundo começou com Tello no lugar de Quintero e foi o avançado espanhol que originou o primeiro lance de perigo. Após um canto apontado pelo ex-Barcelona, Casemiro (displicente) cabeceou para defesa de Salin e, na recarga já dentro da pequena área, Martins Indi (precipitado) “ofereceu” a bola ao guarda-redes dos madeirenses (55m). O FC Porto manteve uma busca incessante pelo empate e este poderia ter chegado pouco depois, mas as intenções azuis e brancas esbarraram no poste e em Salin. Lançado por Jackson Martínez, Tello (o nervoso já a falar) atirou ao ferro e, na recarga, Quaresma proporcionou nova intervenção ao guardião maritimista, verdadeiramente inspirado (63m).
Já com Gonçalo Paciência a jogar perto de Jackson Martínez, o golo da igualdade continuou, por este ou aquele motivo, a fugir aos Dragões. Óliver Torres voltou a ficar perto de o conseguir com um remate por cima (75m) e Casemiro (displicente) cabeceou directamente às luvas de Salin (78m). No minuto anterior à oportunidade desperdiçada pelo médio brasileiro, Raúl Silva viu o segundo cartão amarelo e o respectivo vermelho, deixando o Marítimo em inferioridade numérica. A insistir e a persistir, mais com o coração do que com a razão, o FC Porto procurou quase todos os caminhos para a baliza de Salin, mas até as duas tentativas de Rúben Neves saíram goradas (85m e 87m), tal como a de Tello (88m).
Lopetegui: “Fizemos o suficiente para ganhar”
Técnico lamentou a falta de eficácia e também de sorte da equipa portista no jogo da 18.ª jornada da Liga portuguesa
O histórico de confrontos entre FC Porto e Marítimo, na Madeira, fazia prever dificuldades para os Dragões. É verdade que as estatísticas não entram em campo, mas a eficácia e a pontaria são de ouro e esses predicados faltaram, como sublinhou Julen Lopetegui, no final do jogo, em que os portistas somaram – injustamente, nas palavras do treinador – a segunda derrota na competição (1-0).
“Fizemos 24 remates à baliza, mas falhámos oportunidades claríssimas e inacreditáveis. O Marítimo marcou no único remate que fez à baliza em todo o jogo e, no futebol, é premiado quem marca. É evidente que nos faltou eficácia, mas também foi notório que fizemos o suficiente para ganhar o jogo. Tivemos uma bola no poste e o guarda-redes adversário vez várias defesas de excelente nível”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do encontro disputado este domingo, no Estádio do Marítimo.
Lopetegui considerou que o resultado foi injusto pela forma como os Dragões jogaram e por aquilo que o Marítimo fez (três remates e apenas um à baliza), mas admitiu que o golo maritimista, marcado contra a corrente do jogo, “criou dificuldades à equipa e ao seu próprio jogo”. Na segunda parte, a partida voltou a ser de sentido único, na direcção da baliza de Salin, algo que se tornou mais evidente com as entradas de Gonçalo Paciência e de Rúben Neves, mas os últimos dez minutos não foram do agrado do técnico. “Houve falta de tranquilidade, que acabou por nos prejudicar.
Teria sido diferente se a tivéssemos tido e se o árbitro tivesse visto um penálti sobre o Gonçalo”.
(o Capela marcar um penalti a favor do FC Porto?! Lopetegui deve estar a sonhar...!)
O FC Porto pode terminar a primeira jornada da segunda volta do campeonato a nove pontos do líder. A distância, na opinião do técnico basco, ainda é recuperável: “Era uma das saídas mais complicadas que tínhamos, estávamos alertados para isso e para o facto de que termos um campo muito mais difícil do que aquele que o Benfica teve aqui na jornada passada. Estamos tristes, sim, mas ainda é muito cedo para atirar a toalha ao chão. Não vamos desistir, vamos continuar a lutar para poder ganhar os 16 jogos que temos pela frente”, concluiu o treinador portista.
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