Arbitragem miserável e vergonhosamente tendenciosa de Cosme Machado
22/01/2015 - Depois de ter assinalado um penalty favorável ao FC Porto, Cosme Machado que até então estava a realizar uma arbitragem aceitável, começou a dar mostras de ter ficado perturbado com a situação, desorientou-se e a partir daí perdeu o rumo devido ao acumular de decisões controversas e a uma dualidade de critérios inconcebível: um critério permissivo para o Braga e outro punitivo contra o FC Porto.
Mas mesmo admitindo e aceitando como correctas as decisões relativas às marcações das grandes penalidades uma para cada lado, já não se pode aceitar e admitir a gritante dualidade de critérios utilizados nas expulsões: expulsou Reyes por acumulação de amarelos; se o primeiro se aceita o segundo é muito discutível; mas o problema até não é este; o problema é que mantendo o seu critério Cosme Machado devia ter expulsado o central Sasso e o lateral Tiago Gomes do Braga e deliberadamente optou por não faze-lo.
A actuação de Cosme Machado foi demasiado assimétrica para que possa passar despercebida. A partir de determinada altura passou a ser evidente que Cosme Machado estava ali para ser protagonista do jogo e eliminar o FC Porto da competição Taça da Liga! A marcação de faltas a torto e a direito contra o FC Porto expulsando dois jogadores Reyes e Evandro, por dá cá aquela palha e o facto de não seguir o mesmo critério para com os jogadores do Braga teve contornos de escândalo. Pois não foi capaz de mostrar o segundo cartão amarelo ao central Sasso que rasteirou nitidamente Gonçalo Paciência impedindo-o de se isolar frente à baliza do Braga! E também perdoou a expulsão ao não mostrar o segundo amarelo ao lateral Tiago Gomes...!
Sporting de Braga 3.ª fase, Grupo D, 3.ª jornada FC Porto
52' Alan (c) (pen) 25' Evandro (pen)
Competição: Taça da Liga - Estádio: Estádio Municipal de Braga (TV: TVI)
Assistência:
Árbitro: Cosme Machado (Braga)
Assistentes: Alfredo Braga e Pedro Fernandes
4º Árbitro: João Pinheiro
Braga: 1 Kritciuk, 15 Baiano, 2 Sasso (25'), 33 Aderlan Santos, 3 Tiago Gomes (56'),
19 Danilo, 8 Luiz Carlos, 30 Alan (c) (39'), 23 Pedro Santos, 7 Salvador Agra,
20 Zé Luís
Suplentes: 32 Victor Golas, 6 André Pinto, (10' Aderlan Santos), 17 Éder, (63' Sasso)
18 Rafa , (46' Baiano), 25 Pedro Tiba, 63 Mauro, 87 Marcelo Goiano
Treinador: Sérgio Conceição
FC Porto: 1 Helton (c), 21 Ricardo, 13 Diego Reyes (26') (34'), 5 Marcano,
14 José Ángel, 22 Campaña (43'), 15 Evandro (41'), 36 Rúben Neves, 10 Quintero,
39 Gonçalo Paciência, 18 Adrián López
Suplentes: 25 Andrés Fernández, 3 Martins Indi (51'), (36' Quintero), 11 Tello (28')
(10' Adrián López), 16 Herrera, (62' Gonçalo Paciência), 30 Óliver Torres
52 Víctor Garcia, 77 Joris Kayembe
Treinador: Julen Lopetegui
Evandro foi o autor do golo e Helton foi enorme no jogo da terceira jornada da terceira fase da Taça da Liga (1-1)
Com uma alma enorme, com a raça que lhe é tão característica, o FC Porto conquistou um empate em Braga (1-1), numa partida em que jogou mais de 50 minutos reduzido a nove, depois de Diego Reyes e Evandro terem sido expulsos ainda na primeira parte. O brasileiro abandonou o jogo depois de ter adiantado os azuis e brancos no marcador, na conversão de um penálti. Depois do intervalo, Alan reestabeleceu a igualdade que Helton, o homem do jogo, segurou até ao fim, permitindo aos portistas continuarem sozinhos na liderança do grupo D da Taça da Liga, cumpridas que estão três jornadas.
As alterações na equipa operadas por Lopetegui não foram porém a causa das várias contrariedades que os Dragões enfrentaram na gélida noite no Minho. A primeira, logo aos oito minutos, com a lesão de Adrián López, que obrigou Julen Lopetegui a fazer a primeira alteração na equipa – o avançado espanhol deu o lugar ao compatriota Tello. A segunda chegou com a exageradíssima expulsão de Diego Reyes, por acumulação de amarelos, aos 34m, o que deixava os azuis e brancos reduzidos a dez, com quase uma hora para se jogar. A situação havia porém de agravar-se quando, perto do final da primeira parte, Evandro viu o cartão vermelho directo das mãos de Cosme Machado, que poucos minutos antes tinha perdoado o segundo amarelo ao bracarense Sasso, não adoptando o critério aplicado no lance em que deu ordem de expulsão a Reyes.
Estavam então jogados 41 minutos e o FC Porto já vencia por 1-0 desde os 25, devido a um penálti convertido por Evandro, a castigar um empurrão de Sasso a Gonçalo Paciência, o avançado do FC Porto B que, aos 20 anos, fez a sua estreia absoluta na equipa principal. O Sporting de Braga tinha entrado melhor, aproveitando algumas dificuldades iniciais por parte dos portistas na construção de jogo, mas que foram sendo ultrapassadas à medida que os minutos iam passando. Apesar do frio, o espectáculo estava entretido, mas Cosme Machado acabou por prematuramente por estragá-lo, com o referido critério disciplinar, mais do que discutível.
A segunda parte praticamente começou com mais uma contrariedade para os azuis e brancos: Cosme Machado viu um empurrão de Martins Indi a Zé Luís e assinalou a grande penalidade que Alan converteu em golo. Com menos dois jogadores em campo, os Dragões foram obrigados a baixar as linhas e a dar a iniciativa do jogo ao adversário, ainda que, por duas vezes, tivessem estado perto do segundo golo: primeiro por Tello (81m) e logo a seguir por Campanã (86m). Só nos últimos 15 minutos é que os bracarenses conseguiram criar verdadeiro perigo junto da baliza portista. Valeu um enorme Helton, que, com um punhado de excelentes defesas, agarrou o empate com as duas mãos, evitando uma derrota injusta, tal a alma que os portistas mostraram no Municipal de Braga.
Lista de 18 convocados: Helton e Andrés Fernández (g.r.); Martins Indi, Marcano, Quintero, Tello, Reyes, José Ángel, Evandro, Herrera, Adrián López, Ricardo, Campaña, Óliver Torres, Rúben Neves, Gonçalo Paciência, Víctor García e Kayembe.
Incidências do Braga FC Porto para a Taça da Liga
Copiado do Blog Tomo II
1 comentário:
Para ficar registado:
Miguel,
Também eu adorei os comentários de Lopetegui e do Super Presidente do FC Porto. Quanto ao Antero Henrique fez o que competia: indignar-se com o miserável, vergonhoso trabalho do Cosme Machado.
O fulano até começou a apitar mais ou menos (aceitável), mas a seguir ao penálti a favor do FC Porto, descontrolou-se perdeu as estribeiras e as asneiras sucederam-se em catadupa, tudo isto para tentar compensar o Braga.
Conclusão: foi pior a emenda que o soneto...!
Este fulano não tem personalidade para ser árbitro de futebol: perde o controlo com muita facilidade...
Abraço portista
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