Pinto da Costa referiu que ainda não é desta que o FC Porto vai cair nas ruas da amargura. Apesar do momento menos bom que a equipa atravessou, Pinto da Costa reagiu energicamente no último número da revista "Dragões", referindo-se ao clube como "eterno" e chama a atenção dos seus adversários para a capacidade de reacção da equipa. "Qualquer tropeção nosso é anunciado com pompa e circunstância como se estivéssemos no fundo do poço. A história tem-se encarregado de os desmentir, mas nem assim refreiam os seus desejos. Desenganem-se, o FC Porto é eterno e quando nos quiserem fazer o funeral, esperem pela missa do sétimo dia, porque o mais provável é já estarmos novamente de pé".
Pinto da Costa também reconheceu que às vezes é duro reagir, admitindo as reais dificuldades encontradas pelo caminho esta temporada, mas garante que o clube vai conseguir dar a volta por cima e recuperar, apesar das adversidades que tem enfrentado este ano: "Às vezes caímos, às vezes é como se levássemos um murro no estômago, mas vamos continuar a ter a capacidade de reagir, de lutar, de sermos um clube vencedor, o mais vencedor do País."
Na página do presidente da sua autoria na revista do clube, o líder portista destacou outro feito entretanto ultrapassado: "Completámos meia centena de jogos sem perder para a Liga, o que por si só deveria justificar a admiração por uma equipa de qualidade invulgar, mas em Portugal, o FC Porto continua a causar muita inveja aos que são incapazes de apreciar a competência que não têm." Para os rivais, Pinto da Costa deixou uma promessa que espera ver cumprida no final da temporada, quando resta ao clube lutar ainda por três objectivos: "Infelizmente, esta época não vamos ganhar a Taça de Portugal, mas vamos lutar até à exaustão para juntar mais troféus à Supertaça que já vencemos."
Lamento pela falta de reconhecimento - Numa reportagem publicada recentemente pelo jornal francês "L'Équipe", Pinto da Costa manifestou estranheza e lamentou que a Imprensa em Portugal não dê mérito ao FC Porto pelos títulos conquistados. "Não deixaram de se surpreender, analisar e elogiar por sermos o clube com mais títulos da Europa deste século, entre eles quatro internacionais, com recursos infinitamente inferiores aos dos clubes da Europa rica", sublinhou antes de garantir que irão continuar a trabalhar no mesmo sentido.
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