domingo, 27 de julho de 2008

Apresentação da equipa aos sócios, início da época 2008/2009


Exibição pobre da equipa do FC Porto esta noite!

FC Porto 0 Celtic of Glasgow 1

Na equipa do FC Porto aconteceu o que tem vindo a notar-se: defesa permeável nos lances aéreos,
falta de entrosamento entre todos os sectores da equipa e, futebol muito denunciado.
Dificuldades de finalização, quer com a bola pelo chão, quer com a bola pelo ar.
Conclusão. Jesualdo vai ter ainda muito trabalho pela frente até se poder dizer que a equipa está afinada.

Em contra partida o Celtic pareceu-me já em fase de preparação mais avançada, mostrou já um apreciável momento de forma, bom entrosamento e, entre-ajuda entre todos os sectores da equipa. Quando sem a bola todos os sectores: defesa, meio-campo e ataque recuperam ràpidamente as suas posições. De posse da bola também ràpidamente se distendem no campo de modo a criarem boas situações de ataque.

Sugestão para a equipa do FC Porto: treinar passes tensos entre jogadores (recepção da bola), a fim de dificultar a intersecção da jogada pelo adversário. Aperfeiçoar a precisão das assistências, dos cruzamentos para os avançados. Praticar o remate à baliza adversária sem preparação. Melhorar a resistência física e a velocidade.
Ao FC Porto continua a faltar um avançado bom no jogo aéreo (bom jogo de cabeça), para aceder aos cruzamentos.


PS - Celtic arrefece festa portista com vitória no dragão

Única surpresa foi mesmo Hesselink. Entraram, um após outro. Todos conhecidos, tudo previsível. O FC Porto apresentou-se sem surpresas, daquelas que os adeptos adoram. Mal a bola começou a rolar perceberam-se as vantagens de não mexer muito. Lá atrás a única novidade foi Sapunaru, que não corre como Bosingwa mas cabeceia bem. No meio-campo, Guarín no lugar que era de Paulo Assunção. Nas alas não apareceu Quaresma (apesar de ter sido apresentado, para a fotografia), mas já esteve Rodríguez.
Depressa se percebeu que este FC Porto ainda mais sul-americano (do meio-campo para a frente, Raúl Meireles era o único europeu...) viu aumentar a capacidade de pressionar o adversário. Na primeira parte, o Celtic perdeu a bola três ou quatro vezes no instante em que procurava organizar-se, no meio-campo. E daí resultaram quase sempre lances perigosos.
Aos 25 minutos o campeão português rematara oito vezes. O Celtic só chegou perto de Hélton aos 31 minutos, embora tenha construído a melhor oportunidade antes do intervalo: McManus, de cabeça, no seguimento de uma bola parada.
O verdadeiro teste terminou ao intervalo. Apesar de não ter marcado qualquer golo, o FC Porto demonstrou solidez apreciável e ritmo já intenso. O resto do tempo serviu para ver caras novas, além de um sistema diferente. O 4-4-2, com sete argentinos, empurra Lucho para a direita e tem dois médios mais centrais. Sem rotina, só rendeu uma oportunidade. Aos 52 minutos Farías isolou-se, mas Boruc defendeu.
O jogo arrastou-se e os adeptos só se animaram com a entrada de Candeias, um extremo rápido e ousado. Quando tudo apontava para mais um empate apareceu enfim uma surpresa. Hesselink, de cabeça entre os centrais, fez o golo que ditou a derrota do Dragão, coisa rara mesmo em jogos particulares. Lembram-se deste holandês? Co Adriaanse queria-o, Pinto da Costa disse sempre não. Estava escrito que um dia marcaria no Porto. Foi ontem.

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