quinta-feira, 13 de março de 2014

O FC Porto de Luís Castro está muito melhor

13/03/2014 - Liga Europa - Já se nota a diferença, a equipa portista do Luís Castro funciona muito melhor e está a caminho da perfeição!

O FC Porto dominou mais e se não tem sido prejudicado por uma arbitragem tendenciosa (mafiosa), poderia ir para o 2º jogo, em Itália, com a eliminatória praticamente resolvida.
Um golo mal anulado a Carlos Eduardo ao minuto 21, o que está estabelecido é que em caso de dúvida os árbitros, devem dar o beneficio à equipa que ataca.

De realçar também um lance aos 31', em que Britos trava descaradamente o Carlos Eduardo (ao ponto deste ter de ser assistido), era um contra-ataque perigoso e, o jogador do Nápoles, não foi como devia, admoestado com o respectivo cartão amarelo.

De salientar também o injustificável cartão amarelo mostrado a Alex Sandro (70') que o impedirá de participar no jogo da 2ª mão.

Outro caso gritante foi o facto da impunidade de que beneficiou o nº 4 do Nápoles (Henrique) que fez várias faltas nas barbas do juiz do apito sem ter sido admoestado uma única vez !

Com este resultado (1-0) os portistas para eliminarem o Nápoles têm de tentar marcar golos no San Paolo se quiserem seguir em frente na Liga Europa. Mas para isso será preciso continuar a melhorar a articulação entre sectores e, jogar de forma mais eficaz em termos defensivos.

De realçar que ganhamos a uma boa equipa, a do Nápoles, recheada de bons jogadores e que na Champions League, fase de grupos, com os seguintes adversários: Arsenal, Marselha e B. Dortmund; conseguiu fazer 12 pontos, não seguindo em frente unicamente pela diferença de golos.



FC PORTO
NÁPOLES

OITAVOS-DE-FINAL, 1.ª MÃO

157'  Jackson Martínez 
0









Competição: Liga Europa - Estádio: Dragão, Porto - Assistência:25.520

Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa)
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek; Radek Prihoda e Michal Patak
4º Árbitro:Antonin Kordula

FC Porto: 1 Helton (c), 2 Danilo, 4 Maicon, 22 Mangala, 26 Alex Sandro (69'), 25 Fernando, 35 Defour, 20 Carlos Eduardo, 7 Quaresma, 9 Jackson Martínez, 17 Varela

Suplentes: 24 Fabiano, 10 Quintero, (67' Carlos Eduardo), 11 Ghilas, (72' Varela), 13 Reyes, 16 Herrera, (87' Defour), 19 Licá, 21 Ricardo, 

Treinador: Luís Castro

Nápoles: 25 Reina, 2 Réveillère (58'), 33 Raúl Albiol, 5 Britos, 31 Ghoulam, 4 Henrique, 85 Behrami (71'), 17 Hamšík (c), 7 Callejón, 9 Higuaín, 24 Insigne

Suplentes: 15 Colombo, 14 Mertens, (74' Hamšík), 19 Pandev, (79' Callejón), 20 Dzemaili
21 Fernández, 88 Inler, 91 Zapata, (83' Higuaín)

Treinador: Rafael Benitez

 


FC Porto - Site

Jackson derrubou a estratégia de Benitez

Quaresma tinha dito na conferência de imprensa de antevisão do jogo que, no Dragão, qualquer adversário é para "derrubar". E foi Jackson, com um pontapé acrobático de pé esquerdo, aos 57 minutos, que derrubou a estratégia conservadora do treinador espanhol do Nápoles, Rafael Benitez, apostado em explorar eventuais erros azuis e brancos. O 23.º golo do colombiano em jogos oficiais esta época valeu uma preciosa vitória por 1-0 na primeira mão desta eliminatória, em que os Dragões, sob o novo comando de Luís Castro, se apresentaram mais pragmáticos e concentrados.

O FC Porto apresentou um "onze" praticamente idêntico ao do jogo anterior, frente ao Arouca (apenas Abdoulaye, que não pode jogar na Liga Europa pelos Dragões, cedeu o lugar a Alex Sandro, regressando Mangala ao posto de central), enquanto o Nápoles denunciou a sua atitude cautelosa pela colocação do defesa-central Henrique (uma contratação de Inverno) como parceiro de Behrami num duplo-pivô defensivo.

A primeira parte desenrolou-se essencialmente a meio-campo, com os italianos a recuar dez homens para trás da linha da bola e o FC Porto sem circulação suficientemente rápida para "sufocar" o Nápoles, que também não conseguiu dar profundidade ao contra-ataque. Apesar deste jogo "atado", couberam ao FC Porto as duas únicas situações de perigo: aos 12 minutos, Carlos Eduardo serviu Jackson na grande área e o colombiano proporcionou uma grande defesa a Reina; aos 20, após um primeiro remate de Defour, os papéis invertaram-se e foi Jackson a servir a cabeça de Carlos Eduardo.
A bola entrou na baliza mas não foi golo, porque o lance foi invalidado devido a um fora-de-jogo fantasma, que só o assistente parece ter descortinado.
Depois do intervalo, os Dragões pareceram ter percebido que era necessária uma maior intensidade para obrigar a defesa napolitana a errar. Logo nos primeiros cinco minutos, os italianos passaram por dois calafrios: primeiro Fernando rematou a uns 25 metros da baliza e obrigou Reina a um voo para atirar a bola para canto; aos 50 minutos, Quaresma também atirou de fora da área, mas ao lado. O encontro finalmente "abriu" e o Nápoles dispôs de três situações quase consecutivas em que poderia ter inaugurado o marcador, por intermédio de Higuaín, Albiol e Callejón. Valeu Helton e alguma sorte, que tinha faltado precisamente aos azuis e brancos na primeira parte.

No momento mais difícil do encontro, acabou por ser o FC Porto a marcar: aos 57 minutos, um canto apontado por Quaresma acabou por ir ter ao pé esquerdo de Jackson, que disparou de primeira para o 1-0. O 23.º golo era essencialmente justificado por aquilo que o FC Porto tinha feito na primeira parte e permitiu aos Dragões gerir o encontro de outra forma, privilegiando a segurança e procurando explorar eventuais falhas do adversário. Só aos 74 minutos Rafael Benitez mexeu no "onze" italiano, arriscando mais um pouco e colocando Mertens ao lado de Higuaín no ataque.

O feitiço de Benítez, que veio ao Dragão em busca do empate e do erro contrário, poderia ter-se mesmo virado contra o feiticeiro, porque o FC Porto esteve muito perto de aproveitar este balanceamento mais ofensivo do Nápoles, com Ghilas e Quintero, aos 82 minutos, a ficarem muito perto do segundo golo, que certamente permitira uma estratégia mais folgada na viagem a Nápoles. Em Itália, Alex Sandro será baixa por ter visto um cartão amarelo, mas, ainda assim, a perspectiva é positiva:há seis jogos consecutivos que o FC Porto sofria golos e desta vez o registo de Helton foi limpo.


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