sábado, 1 de março de 2014

Paulo Fonseca e explicações de mau pagador

O FC Porto continua envolvido em quatro frentes – Liga portuguesa, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa –, mas Paulo Fonseca não hesita em sublinhar que é a prioridade continua a ser o campeonato. Por isso, resta ao FC Porto ganhar no terreno do Vitória de Guimarães (domingo, 19h15, 21.ª jornada) e esperar chegar à recepção ao Benfica, na última ronda, em condições de discutir o título.
​“Espero conseguir mais uma vitória. Sabemos que teremos um adversário valoroso pela frente, no seu estádio, com os seus adeptos, num campo sempre difícil para as grandes equipas. Continuamos com o firme propósito de vencer sempre, até porque o campeonato continua a ser nossa prioridade. É certo que existe uma diferença de sete pontos, mas defrontamos o Benfica na última jornada. Resta-nos ter a ambição de vencer este jogo e fazer as coisas bem até ao fim. E fazer bem é ganhar”, afirmou o treinador, na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Ainda no rescaldo do emocionante jogo em Frankfurt (3-3), que permitiu ao FC Porto qualificar-se para os oitavos-de-final da Liga Europa, Paulo Fonseca sublinhou que a equipa está agora mais moralizada e falou sobre Ghilas, o autor do golo decisivo, que tem tido “momentos importantes” na equipa. “Possivelmente é uma opção valida para este encontro, também em função dos problemas físicos do Jackson neste momento. O Ghilas está a ter a evolução natural de um jogador que vem de um clube que lutava para não descer e que chegou a um contexto diferente e precisa de tempo. Não só ele mas também outros jogadores, com o passar do tempo, vão aparecendo cada vez melhor”.

O técnico deixou igualmente elogios a Jackson Martínez, que é actualmente o melhor marcador da Liga portuguesa, com 14 golos: “Não nos podemos esquecer de elogiar tudo o que ele tem feito neste clube. Talvez ele seja o maior profissional que já encontrei, sério no trabalho e nas relações que tem. Não tenho dúvidas de que o Jackson voltará ao seu melhor brevemente”. De resto, Paulo Fonseca admitiu que a sequência de jogos vai inevitavelmente causar “desgaste”, dado que o “intervalo entre os jogos é relativamente curto”, mas o treinador espera que a “motivação” seja o melhor antídoto para o cansaço.

Paulo Fonseca respondeu ainda a uma questão sobre a razão dos erros defensivos que se têm sucedido: “Não tenho explicação para isso, mas certamente haverá quem tenha. Se abrir os jornais todos os dias, os doutorados com certeza lhe explicarão o porquê de isso acontecer”.
 
Quando não convém dar explicações recorre-se à ironia "bacoca"!
É bom de ver que quando os erros defensivos são muitos alguma coisa está mal na equipa, não é? E com algum cuidado podem até ser identificados.
Desde erros  individuais devido a alguma baixa de forma de determinado elemento, até a atribuir os erros à própria equipa (problema de entrosamento ou falta de solidariedade entre os seus elementos) ou ainda à estratégia imposta pelo líder da equipa técnica (sendo este último muito provavelmente o verdadeiro factor da falta de eficácia defensiva).
É evidente que os treinadores competentes conseguem obter um alto rendimento em resultado do seu trabalho, em contrapartida os menos competentes acabam por ter de pagar um certo tributo à sua inépcia, falta de conhecimentos e carência de talento...!

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