1ª parte decorreu com um FC Porto parecendo ligeiramente amedrontado, ou surpreendido, com a atitude da equipa sportinguista, muito agressiva e como de costume a distribuir PAU a torto e a direito, perante a passividade de Benquerença!
13' empurrão a Jackson; 14’ empurrão a Brahimi; 27’ pisão (mais um) do sarrafeiro Adrien Silva a Brahimi ; 34’ falta por trás do Wilson, mais um que ficou impune…! Estas as faltas graves que ficaram impunes...!!!
SPORTING
FC PORTO
6.ª JORNADA
12' Jonathan Silva
156' Sarr (ag)
Competição: Primeira Liga - Estádio:José Alvalade, Lisboa
Assistência:37.949
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)
Assistentes: Ricardo Santos e Luís Marcelino
4º Árbitro: Tiago Martins
Sporting: 1 Rui Patrício (c), 41 Cédric (44'), 3 Maurício (23'), 29 Sarr, 33 Jonathan Silva
14 William Carvalho, 23 Adrien, 17 João Mário, 18 Carrillo, 9 Slimani (11'), 77 Nani (70')
Suplentes: 22 Marcelo Boeck, 8 André Martins, 10 Montero, (78' Slimani), 11 Capel, (65' Carrillo)
24 Rosell, 26 Paulo Oliveira, 36 Carlos Mané, (78' Adrien)
Treinador: Marco Silva
FC Porto: 12 Fabiano, 2 Danilo, 5 Marcano, 3 Martins Indi, 26 Alex Sandro
6 Casemiro, 36 Rúben Neves, 16 Herrera
7 Quaresma (19'), 9 Jackson Martínez (c), 8 Brahimi
Suplentes: 25 Andrés Fernández, 11 Tello (88'), (46' Quaresma), 13 Reyes, (60' Casemiro)
15 Evandro, 18 Adrián López, 30 Óliver Torres, (46' Rúben Neves), 99 Aboubakar
Treinador: Julen Lopetegui
A minha análise
1ª parte um FC Porto parecendo um tanto amedrontado (ou surpreendido?) perante um Sporting agressivo e como de costume a dar PAU perante a passividade de Benquerença
13' empurrão a Jackson; 14’ carga por trás a Brahimi, já são dois lances a que Benquerença fez vista grossa
27’ pisão no pé de Brahimi pelo sarrafeiro Adrien Silva que ficou impune
34’ falta por trás do Wilson (Brahimi ou Jackson), mais um que ficou impune…!
Resultado final Sporting 1 FC Porto 1
Depois de na primeira parte ter facilitado a vida aos sportinguistas que se fartaram de distribuir “pau” pelos portistas impunemente, lá deve ter tido um rebate de consciência ou alguém lhe chamou a atenção para o seu critério que estava a ser demasiado comprometedor, demasiado largo em benefício dos leões …!
Na segunda parte já foi um pouco diferente, lá resolveu adoptar o mesmo critério para as duas equipas e a coisa já correu um pouco melhor, sem contudo deixar de marcar faltas ofensivas injustificadas ao Jackson que neste aspecto foi uma das vitimas do Benquerença, pois este não permitiu que Jackson dominasse, captasse uma única bola!
Destaques na equipa do FC Porto
Depois duma primeira parte comprometedora, talvez tenham sido apanhados de surpresa perante a fogosidade dos leões, a equipa portista surgiu na segunda parte mais assertiva, controlando melhor o jogo, com trocas de bola mais precisas e realizando jogadas com princípio meio e fim, pelo que lograram conseguir o empate numa jogada toda ela muito bem gizada. As saídas de Quaresma que estava a acusar falta de velocidade e de Rúben Neves ainda um tanto verde para jogos desta envergadura; e as entradas de Tello um ala rápido, bom de bola e de Óliver um talento futebolístico; contribuíram e de que maneira para a melhoria do futebol azul e branco. Desta vez as modificações verificaram-se cedo, ou seja, a tempo de alterar o rumo dos acontecimentos.
Toda a equipa jogou bem, soube sofrer as cargas por vezes impiedosas dos contrários e justificou o empate ou até dadas as circunstâncias a vitória não lhe assentasse mal atendendo aos critérios demasiado caseiros do juiz do apito.
Toda a defesa se bateu bem com a ajuda dos elementos do meio-campo, principalmente na segunda parte.
Quero no entanto realçar o talento do Óliver que logo que entrou começou a ganhar lances aos contrários.
Um Quaresma a jogar a 60 a hora não chegava e como já tinha um amarelo foi bem substituído. Rúben Neves ainda não tem traquejo (capacidade de choque) para estes jogos, pelo que também se justifica a sua substituição.
Brahimi e Jackson foram duas vitimas dos jogadores do Sporting e do Benquerença, o qual devia ter reprimido mais energicamente as “entradas a varrer” dos sportinguistas.
Tello, Óliver e Reyes (este muito bem no lugar do Casemiro) quando entraram modificaram o cariz do jogo, pelo que merecem que lhes tire o chapéu, muito bem aos três…!
Análise do Jogo
Graças a uma excelente segunda parte, em que dispôs de cinco ocasiões claras mas conseguiu apenas um golo, o FC Porto empatou em Alvalade (1-1), em jogo da sexta jornada da Liga portuguesa. Tratou-se apenas de mais um clássico entre tantos outros em quase 121 anos de história do clube, que afinal de contas terminou com o resultado mais comum nas últimas épocas: nos últimos sete encontros no terreno dos lisboetas para a Liga, contam-se uma vitória do FC Porto, duas do Sporting e três empates.
As notícias das dificuldades dos Dragões no terreno do Sporting são assim algo exageradas, mas partem de um ponto de vista compreensível: a generalidade dos observadores exige que o FC Porto vença no campo dos adversários mais directos, enquanto que o mesmo não se passa em relação ao rival, que, em boa verdade, apenas conquistou dois campeonatos nacionais nos últimos 30 anos. Os azuis e brancos aceitam esta exigência de superioridade, mas também gostariam de contar com menos obstáculos para a atingir. Mais uma vez, num lance capital do encontro, em cima dos 90 minutos, o árbitro prejudica o FC Porto, perdoando uma grande penalidade ao Sporting e a expulsão do seu jogador Maurício. Mas já lá vamos.
A primeira parte foi muito difícil para o FC Porto, especialmente os primeiros 15 minutos. É sempre uma infelicidade sofrer um golo no início do jogo, num lance em que o Sporting beneficia de uma arrancada feliz de Nani e do demérito dos Dragões, que perderam a bola a meio campo. Jonathan Silva abriu o marcador aos dois minutos - foi o primeiro golo sofrido em jogos oficiais num lance de bola corrida, esta época - e os lisboetas beneficiaram de mais dois lances perigosos no primeiro quarto de hora.
Com Marcano no lugar habitualmente ocupado pelo castigado Maicon no centro da defesa e Quaresma a regressar à titularidade na ala direita, os azuis e brancos foram-se recompondo com o passar dos minutos, terminando a primeira parte com mais posse de bola (53 por cento). Jackson lutou muito na frente e ainda introduziu a bola na baliza do Sporting, numa jogada em que estava fora de jogo, mas a dificuldade em ligar os lances ofensivos, face à pressão do adversário, foi notória.
No segundo tempo, Lopetegui fez entrar Óliver Torres e Tello, saindo Rúben Neves e Quaresma, mas, mais importante do que isso, houve uma postura mais assertiva. Trocando melhor a bola e pressionando os adversários com mais agressividade, o FC Porto poderia ter empatado logo aos 49 minutos, com Jackson, isolado por Brahimi, a atirar contra Rui Patrício. No entanto, os desequilíbrios surgiam com muito mais facilidade no meio-campo do Sporting - menos pressionante - e, sete minutos depois, chegou o empate. Tello descobriu Danilo solto na direita e o cruzamento do brasileiro encontrou Sarr, que desviou para a própria baliza, quando tentava fechar a linha de passe.
À passagem da hora de jogo, Casemiro lesionou-se e o treinador do FC Porto foi forçado a queimar a última substituição de que dispunha, lançando Reyes para o meio-campo defensivo. As duas equipas encaixaram-se como até então não tinha sucedido e o tempo foi-se escoando sem que nenhuma criasse perigo, até ao minuto 79, em que Capel rematou á trave.
Porém, as três últimas grandes ocasiões para desfazer o empate foram todas azuis e brancas: Herrera, aos 82 minutos, forçou Rui Patrício a uma espectacular defesa; aos 89, um calcanhar de Jackson foi interceptado pelo braço de Maurício, num lance que deveria ter dado origem a grande penalidade e expulsão do brasileiro; por último, Tello, já nos descontos, num lance individual, atirou a centímetros do poste da baliza do Sporting. Os três pontos poderiam perfeitamente ter viajado para o Porto.
LOPETEGUI: “Somos credores duma vitória"
Julen Lopetegui considerou injusta a igualdade a uma bola entre Sporting e FC Porto. O treinador dos Dragões reconheceu que a equipa sentiu “dificuldades” na primeira parte, mas realçou a “magnífica” resposta dada nos segundos 45 minutos.
Pela terceira jornada consecutiva, deixa críticas à forma como são apitados os lances capitais nos jogos do FC Porto e acredita que os azuis e brancos já deixaram escapar seis pontos por “más decisões” das equipas de arbitragem.
“Sabíamos que o Sporting ia entrar forte, mas não esperávamos sofrer um golo tão cedo e daquela maneira. Sentimos dificuldades na primeira parte, mas a equipa reagiu de forma magnífica na segunda. Creio que somos credores de uma vitória e parece-me que há uma grande penalidade não assinalada a nosso favor no remate do Jackson Martínez”, afirmou Julen Lopetegui após o desafio com os lisboetas, no qual considera que os Dragões voltaram a ser prejudicados.
“Acusámos algum nervosismo, mas melhorámos muito com o desenrolar do jogo e julgo que seríamos o vencedor mais justo. Chegámos ao empate com muita atitude e determinação. Infelizmente, temos a sensação que deveríamos ter mais pontos, pois creio que já nos tiraram seis por más decisões. Estamos na luta e não nos preocupa como as coisas estão agora. O campeonato é longo e muito ainda vai acontecer. O importante é chegar ao fim no topo e vamos ver onde estamos em Maio”, acrescentou o técnico espanhol.
Já Danilo, que assumiu um papel decisivo no golo portista, considera que os Dragões reagiram bem à vantagem inicial da equipa de Alvalade e afirma que é muito cedo para fazer as contas do campeonato. “Sabíamos que seria um jogo difícil, mas não podemos sofrer um golo daquela maneira. Soubemos reagir e lutámos pela vitória, mas infelizmente não conseguimos. Foi um jogo entre duas grandes equipas, com grandes jogadores. Tivemos oportunidade de ganhar e é óbvio que não estamos satisfeitos com o empate, pois jogamos sempre para vencer. Ainda falta muito campeonato e tenho a certeza de que estaremos no topo brevemente, pois o plantel tem muitas opções e muita qualidade”.
Sem comentários:
Enviar um comentário