Ao colocar os pontos nos "is" Pedro Marques Lopes denuncia as vicissitudes do futebol português cujos protagonistas infelizmente para o nosso país, são: Bruno Carvalho e o duo dinâmico que controla a Liga de Clubes...
Excerto da crónica de Pedro Marques Lopes
…Mas é a sequência de jogos de três em três dias, até ao jogo na Ucrânia, o grande desafio. Para uma equipa longe de estar consolidada, não será tarefa fácil. Se para um conjunto já com rotinas, com um padrão de jogo, com jogadores que se conhecem, estar sem treinar durante um mês não é a situação ideal, imagine-se um grupo com quase dúzia e meia de novos jogadores e com pouco mais de dois meses de trabalho.
Há muito talento no plantel. Já aqui o disse e repito: considero que é um dos melhores conjuntos de jogadores de que tenho memória. Mas em consciência, e por muito que me custe, não sou capaz de pedir uma exibição de gala em Guimarães, nem em nenhum dos quatro seguintes jogos. Não espero que a equipa mostre um fio de jogo já completamente estruturado e sólido, uma intensidade constante e automatismos já definidos. Tenhamos gostado ou não (eu fui dos que achei que só era preciso uma reforma) tivemos uma revolução. Ninguém pode querer uma equipa estabilizada dum dia para o outro. Mas tem de haver FC Porto. Ou seja, uma equipa de fibra, de coragem e de trabalho. Nesta fase, estes atributos, que sempre foram os nossos, são mais necessários que nunca. Só com essas qualidades, sempre as fundamentais, conseguiremos atravessar esta fase e criar as bases para uma equipa que, estou certo, vai mostrar um grande futebol e dar a todos os portistas imensas alegrias.
Claro que espero ganhar todos os jogos, e tenho poucas dúvidas que o FC Porto ultrapassará esta difícil fase mantendo-se à frente da Liga e com boas perspectivas na Champions, mas antes de tudo quero ver uma equipa à FC Porto. O resto, estou certo, virá com o tempo. Pouco, espero.
A Liga dos desavergonhados
A falta de vergonha é tão grande, a falta de respeito pela vontade de quem se devia representar é tão gritante, as mentiras são tão estridentes, o desrespeito pela lei é tão escandaloso, que nem o grito “apoiem-nos, que usaremos todos os meios possíveis e imaginários, legítimos e ilegítimos, legais e ilegais para impedir o FC Porto de ganhar” (com mais um episódio na RTP, esta semana) da dupla de marginais, constituída pelos autodenominados presidente da Liga de Clubes e da assembleia geral, consegue entusiasmar quem quer que seja. Para o meu país futebolístico cujo único objetivo é destruir o FC Porto é obra.
Com uma exceção, claro está, o génio da gestão desportiva que nunca ganhou rigorosamente nada e dirige um clube há meia dúzia de meses. Bruno Carvalho. O indivíduo que envergonhou a grande instituição, que circunstancialmente representa, quando foi chamado de mentiroso, cara a cara, pelo advogado brasileiro, Daniel Cravo Souza. Afinal, o referido advogado não disse que o FC Porto era um exemplo do que não se deve fazer com os fundos de investimento, como Bruno Carvalho disse que ele tinha dito, mas exatamente o contrário. Afirmou, sim, que o FC Porto era um exemplo de transparência na questão dos fundos, já a conduta do Sporting com o fundo Doyen mostrava que o clube não era um parceiro fiável. Que excelente imagem deu o indivíduo Carvalho do seu clube e do futebol português. Ele e o duo dinâmico da Liga, os homens certos para salvar o futebol português. Um verdadeiro trio maravilha.
Há muito talento no plantel. Já aqui o disse e repito: considero que é um dos melhores conjuntos de jogadores de que tenho memória. Mas em consciência, e por muito que me custe, não sou capaz de pedir uma exibição de gala em Guimarães, nem em nenhum dos quatro seguintes jogos. Não espero que a equipa mostre um fio de jogo já completamente estruturado e sólido, uma intensidade constante e automatismos já definidos. Tenhamos gostado ou não (eu fui dos que achei que só era preciso uma reforma) tivemos uma revolução. Ninguém pode querer uma equipa estabilizada dum dia para o outro. Mas tem de haver FC Porto. Ou seja, uma equipa de fibra, de coragem e de trabalho. Nesta fase, estes atributos, que sempre foram os nossos, são mais necessários que nunca. Só com essas qualidades, sempre as fundamentais, conseguiremos atravessar esta fase e criar as bases para uma equipa que, estou certo, vai mostrar um grande futebol e dar a todos os portistas imensas alegrias.
Claro que espero ganhar todos os jogos, e tenho poucas dúvidas que o FC Porto ultrapassará esta difícil fase mantendo-se à frente da Liga e com boas perspectivas na Champions, mas antes de tudo quero ver uma equipa à FC Porto. O resto, estou certo, virá com o tempo. Pouco, espero.
A Liga dos desavergonhados
A falta de vergonha é tão grande, a falta de respeito pela vontade de quem se devia representar é tão gritante, as mentiras são tão estridentes, o desrespeito pela lei é tão escandaloso, que nem o grito “apoiem-nos, que usaremos todos os meios possíveis e imaginários, legítimos e ilegítimos, legais e ilegais para impedir o FC Porto de ganhar” (com mais um episódio na RTP, esta semana) da dupla de marginais, constituída pelos autodenominados presidente da Liga de Clubes e da assembleia geral, consegue entusiasmar quem quer que seja. Para o meu país futebolístico cujo único objetivo é destruir o FC Porto é obra.
Com uma exceção, claro está, o génio da gestão desportiva que nunca ganhou rigorosamente nada e dirige um clube há meia dúzia de meses. Bruno Carvalho. O indivíduo que envergonhou a grande instituição, que circunstancialmente representa, quando foi chamado de mentiroso, cara a cara, pelo advogado brasileiro, Daniel Cravo Souza. Afinal, o referido advogado não disse que o FC Porto era um exemplo do que não se deve fazer com os fundos de investimento, como Bruno Carvalho disse que ele tinha dito, mas exatamente o contrário. Afirmou, sim, que o FC Porto era um exemplo de transparência na questão dos fundos, já a conduta do Sporting com o fundo Doyen mostrava que o clube não era um parceiro fiável. Que excelente imagem deu o indivíduo Carvalho do seu clube e do futebol português. Ele e o duo dinâmico da Liga, os homens certos para salvar o futebol português. Um verdadeiro trio maravilha.
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