Jogava bem, com e sem bola, o seu poder de desmarcação era grande, e dispunha de remate fácil e preciso tanto com os pés como de cabeça, um jogador muito completo (sabia cobrir muito bem a bola) que começou desde pequeno a jogar futebol de salão com os adultos...!
Fernando Gomes, o “bibota”, marcou os dois golos da vitória frente à CUF, nas Antas, a 8 de Setembro de 1974
No Estádio das Antas, um avançado estreava-se de forma espectacular: aos 17 anos, Fernando Gomes fazia os dois golos da vitória frente à CUF (2-1), no arranque do Campeonato nacional 1974/75, e dava início a uma carreira que o tornaria no melhor marcador de sempre do FC Porto, com 347 golos a nível sénior e 800 em todos os escalões.
Fernando Gomes:
"Com aquela idade, joga-se muito o jogo pelo jogo e era isso o que fazia. Claro que fui muito apoiado pela equipa e pelos meus companheiros”, recorda à www.fcporto.pt.
Da equipa do FC Porto dessa altura, que haveria de terminar o campeonato na segunda posição (após ter concluído a primeira volta na liderança, com mais três pontos do que o Benfica), faziam parte Cubillas, António Oliveira e Rolando (3 nomes sonantes do futebol dos Dragões), com o brasileiro Aymoré Moreira como treinador.
Fernando Gomes recorda-se especialmente do golo do 1-0, apontado aos 44 minutos, e aos 60 haveria de “bisar”: “O primeiro foi para o lado Norte, o segundo para o lado Sul. No primeiro fiz uma diagonal sem bola, houve um passe de ruptura e ganhei em velocidade ao defesa. Dei um toque e, com o guarda-redes pela frente, encostei para a baliza. O segundo terá sido num canto, penso que a bola sobrou para mim e rematei”.
Fernando Gomes, que 40 anos depois continua ligado ao clube, tinha crescido nas camadas jovens azuis e brancas e, na temporada anterior, já tinha participado nos treinos da equipa principal, então treinada por Béla Guttmann. “Entendeu, e pelos vistos bem, que deveria ficar mais um ano nos juniores. Por um lado, não foi uma surpresa o que me aconteceu”, confessa.
Durante quase 40 anos, Gomes foi o mais jovem marcador do FC Porto na história dos campeonatos nacionais, com 17 anos e nove meses. Esse recorde foi batido há menos de um mês por Rúben Neves, que abriu o marcador frente ao Marítimo (2-0), também na sua estreia competitiva nos seniores e na primeira jornada, aos 17 anos e 155 dias. “Na minha época o impacto das coisas não era o de hoje. A dimensão do clube e o mediatismo são incomparáveis”, reflecte o ex-avançado, que ainda faz uma “perninha” na equipa Vintage.
Títulos ganhos pelo "bibota":
Os dois golos lançaram a carreira de Fernando Gomes, que agarrou a oportunidade e “nunca mais” deixou fugir um lugar entre os titulares. Ao longo de 13 épocas no FC Porto, arrecadou duas Botas de Ouro (daí a alcunha de “bibota”) e seis ‘Bolas de Prata’, bem como 13 títulos oficiais: uma Taça dos Campeões Europeus, uma Taça Intercontinental, uma Supertaça Europeia, cinco Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e duas Supertaças.
Preparação da equipa para Guimarães
Lopetegui já dispõe de Tello que já treina, mas também de: Quintero e Jackson que regressaram da selecção da Colômbia e iniciaram a preparação para o jogo com o Vitória de Guimarães.
As ausências dos jogadores que foram às selecções, continuam a ser grandes, já que Aboubakar, Martins Indi, Danilo, Herrera, Brahimi, Rúben Neves, Ricardo Pereira, Otávio e Campaña continuam ao serviço das respectivas seleções.
Lichnovsky, Kayembe, David Bruno, Frédéric, Graça, Rafa e Francisco Ramos, da equipa B, e Fernando, dos sub-19, foram chamados para colmatar as baixas, formando um grupo de 23 jogadores.
"Com aquela idade, joga-se muito o jogo pelo jogo e era isso o que fazia. Claro que fui muito apoiado pela equipa e pelos meus companheiros”, recorda à www.fcporto.pt.
Da equipa do FC Porto dessa altura, que haveria de terminar o campeonato na segunda posição (após ter concluído a primeira volta na liderança, com mais três pontos do que o Benfica), faziam parte Cubillas, António Oliveira e Rolando (3 nomes sonantes do futebol dos Dragões), com o brasileiro Aymoré Moreira como treinador.
Fernando Gomes recorda-se especialmente do golo do 1-0, apontado aos 44 minutos, e aos 60 haveria de “bisar”: “O primeiro foi para o lado Norte, o segundo para o lado Sul. No primeiro fiz uma diagonal sem bola, houve um passe de ruptura e ganhei em velocidade ao defesa. Dei um toque e, com o guarda-redes pela frente, encostei para a baliza. O segundo terá sido num canto, penso que a bola sobrou para mim e rematei”.
Fernando Gomes, que 40 anos depois continua ligado ao clube, tinha crescido nas camadas jovens azuis e brancas e, na temporada anterior, já tinha participado nos treinos da equipa principal, então treinada por Béla Guttmann. “Entendeu, e pelos vistos bem, que deveria ficar mais um ano nos juniores. Por um lado, não foi uma surpresa o que me aconteceu”, confessa.
Durante quase 40 anos, Gomes foi o mais jovem marcador do FC Porto na história dos campeonatos nacionais, com 17 anos e nove meses. Esse recorde foi batido há menos de um mês por Rúben Neves, que abriu o marcador frente ao Marítimo (2-0), também na sua estreia competitiva nos seniores e na primeira jornada, aos 17 anos e 155 dias. “Na minha época o impacto das coisas não era o de hoje. A dimensão do clube e o mediatismo são incomparáveis”, reflecte o ex-avançado, que ainda faz uma “perninha” na equipa Vintage.
Títulos ganhos pelo "bibota":
Os dois golos lançaram a carreira de Fernando Gomes, que agarrou a oportunidade e “nunca mais” deixou fugir um lugar entre os titulares. Ao longo de 13 épocas no FC Porto, arrecadou duas Botas de Ouro (daí a alcunha de “bibota”) e seis ‘Bolas de Prata’, bem como 13 títulos oficiais: uma Taça dos Campeões Europeus, uma Taça Intercontinental, uma Supertaça Europeia, cinco Campeonatos Nacionais, três Taças de Portugal e duas Supertaças.
Preparação da equipa para Guimarães
Lopetegui já dispõe de Tello que já treina, mas também de: Quintero e Jackson que regressaram da selecção da Colômbia e iniciaram a preparação para o jogo com o Vitória de Guimarães.
As ausências dos jogadores que foram às selecções, continuam a ser grandes, já que Aboubakar, Martins Indi, Danilo, Herrera, Brahimi, Rúben Neves, Ricardo Pereira, Otávio e Campaña continuam ao serviço das respectivas seleções.
Lichnovsky, Kayembe, David Bruno, Frédéric, Graça, Rafa e Francisco Ramos, da equipa B, e Fernando, dos sub-19, foram chamados para colmatar as baixas, formando um grupo de 23 jogadores.
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