quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Com esta equipa técnica os dragões não vão longe

20/02/2014 - Liga Europa- FC Porto 2 Eintracht Frankfurt 2
 
Está mais do que visto, Paulo Fonseca & Cª não têm competência para treinar a equipa dum clube com a exigência do FC Porto. A equipa portista pratica um futebol de ritmo lento que se admite numa equipa do meio da tabela do futebol português.
No FC Porto exige-se um futebol de campeões: agressivo, veloz, resistente, técnico, ou seja, 100% profissional.
O futebol atacante dos dragões: meio-campo e linha avançada carece de velocidade, entreajuda e entendimento entre estes sectores. Futebol ao primeiro toque com desmarcações rápidas e sincronizadas, entenda-se, jogarem duns para os outros de olhos fechados. Mas nada disto se passa, antes pelo contrário, é tudo feito muito denunciado, pelo que resulta que os adversários jogando em antecipação estão quase sempre a tirar o pão da boca dos azuis e brancos! A defesa é um passador, o meio-campo nas bolas paradas ajuda muito pouco ou quase nada, até parece inexistente! Para agravar a situação, com o Jackson mal assistido e em baixo de forma a equipa não vai lá, não consegue encontrar-se. Pelo que se pergunta: até quando a direcção do FC Porto vai contemporizar com este baixo nível de exibições da equipa de futebol?!

É voz corrente e eu acredito que com um Líder competente o actual plantel dos dragões renderia dez vezes mais.

FC PORTO

 
Eintracht
16-AVOS-DE-FINAL, 1.ª MÃO
244'  Quaresma 68'  Varela 
272'  Joselu 77'  Alex Sandro  (ag)


 
 Competição:Liga Europa - Estádio:Dragão, Porto- Assistência:25.107

Árbitro: Matej Jug (Eslovénia)
Assistentes: Matej Zunic e Roland Brandner; Dragoslav Peric e Dejan Balazic

4º Árbitro: Robert Vukan


FC Porto:
1 Helton (c), 2 Danilo, 4 Maicon, 22 Mangala, 26 Alex Sandro, 25 Fernando, 16 Herrera, 8 Josué, 7 Quaresma, 9 Jackson Martínez, 17 Varela

Suplentes:
24 Fabiano, 10 Quintero, 11 Ghilas, (83' Fernando), 13 Reyes, 19 Licá
20 Carlos Eduardo, (68' Josué), 21 Ricardo
Treinador: Paulo Fonseca

Eintracht Frankfurt:
1 Trapp, 24 Jung, 5 Zambrano, 39 Madlung, 6 Oczipka, 27 Schwegler (c) (29'), 4 Russ (36'), 14 Meier, 20 Rode, 9 Joselu, 18 Flum


Suplentes: 30 Wiedwald, 10 Kadlec, 13 Lanig, (89' Flum), 15 Djakpa, 16 Aigner, (90+3' Joselu), 17 Schröck, 25 Barnetta, (72' Rode)
Treinador: Armin Veh

FC Porto- Site


O FC Porto empatou esta quinta-feira por 2-2 frente ao Eintracht Frankfurt, no Estádio do Dragão, num encontro em que esteve a vencer por 2-0, a 20 minutos do fim, graças a golos de Quaresma e Varela. No espaço de cinco minutos, os Dragões deixaram fugir uma vantagem de dois golos, que poderia permitir uma viagem mais tranquila à Alemanha. Agora, os azuis e brancos têm que pensar em vencer no terreno do adversário ou empatar marcando pelo menos três golos.
O "onze” inicial do Eintracht denunciava uma abordagem defensiva ao encontro e assim sucedeu durante toda a primeira parte. O FC Porto - com Maicon no lugar de Abdoulaye, que não pode jogar na Liga Europa - aplicou pressão sobre o adversário e meteu velocidade no ataque, encontrando “buracos” no meio-campo adversário - Josué ficou por várias vezes solto -, mas falhava sempre o último passe.

As melhores oportunidades na primeira metade da primeira parte foram de Jackson - aos 17 minutos, rodou na grande área e obrigou o guarda-redes alemão a defender para a frente - e de Quaresma, que rematou ao lado após um lance em que veio da esquerda para o centro do terreno. Sempre com o controlo da partida, o FC Porto voltou a estar perto de inaugurar o marcador aos 33, quando Jackson rematou em arco, muito próximo do ângulo da baliza de Trapp.

O 1-0 surgiu aos 44 minutos, por intermédio de Quaresma, que se tem especializado, neste regresso aos Dragões, em marcar no final das primeiras partes: contra Estoril e Gil Vicente tinha-o feito aos 43. Mais importante ainda é destacar a beleza do lance, similar ao golo que apontou em Outubro de 2006, ao Benfica. O extremo partiu da esquerda para o meio, ultrapassou Jung, e rematou em arco, deixando Trapp pregado ao relvado.

Os alemães pareceram entrar com outra disposição no segundo tempo, mas a postura não trouxe grandes efeitos práticos. Pelo contrário, foi o FC Porto, por intermédio de Jackson a ficar por duas vezes perto do segundo golo: primeiro de cabeça, aos 57 minutos, e depois com o pé direito, aos 60, o colombiano não acertou na baliza, e em ambas as situações Trapp estava fora do lance.

Carlos Eduardo tinha entrado em campo (para o lugar de Josué) há segundos quando o FC Porto fez o 2-0. Quaresma marcou o livre na direita, Mangala ganhou ao segundo poste e Maicon assistiu Varela, que apenas teve de encostar. Os dois centrais serviram na perfeição o português, que vai numa série goleadora imparável: já lá vão sete golos em dez jogos em 2014, que fazem dele o melhor marcador do ano civil em Portugal

Estava o técnico Armin Veh a ver a eliminatória a fugir-lhe das mãos - Rode tinha acabado de ceder o lugar a Barnetta - quando lhe saiu a sorte grande. Uma bola perdida foi parar a Joselu, que encheu o pé e bateu Helton, que não teve hipóteses. Quando o mais importante era não ceder golos, os portistas receberam um murro no estômago.

Trapp evitou novo golo portista no duelo particular com Jackson, aos 74 minutos - desviou o cabeceamento do colombiano para cima da barra -, mas o Eintracht voltou a marcar pouco depois, num lance confuso em que Mangala desvia a bola para a baliza portista e em que Alex Sandro acaba por confirmar o 2-2. Ghilas ainda foi lançado em campo, estando perto do 3-2 em cima dos 90 minutos, mas já não houve tempo para voltar a marcar. A eliminatória terá de ser mesmo resolvida na Alemanha.

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