…Este sábado, o José Eduardo contava aqui a história de
amizade que mantém, via e-mail, com
um inglês adepto do Crystal Palace e a quem passou a semana a explicar o último
escãndalo do futebol português. E diz
ele que o inglês ficou espantado e só comentou “essas coisas não se passam
aqui!”. Intrigado com isto, pus-me em campo descobri quem era o inglês e
perguntei-lhe se a história era verdadeira. Eis o que ele me respondeu: - Oh, God, Miguel, what mess, que grande
confusão! O que eu disse ao José Eduardo, mas deve ter ficado lost in translation, é que aqui os
clubes não se atreveriam a querer ganhar na secretaria o que não tinham
ganho em campo com o pretexto de que o rival se atrasou 2.45 minutos a entrar
em campo. É que aqui, nem o dolo nem as vantagens ilicitas se presumem:
provam-se. Aliás, até lhe perguntei se, sendo assim tão evidente a vantagem de
começar: a jogar mais tarde do que os rivais, porque razão o Sporting, que
começou a jogar com a Académica depois de o Porto ter perdido na véspera e de o
Benfica ter empatado umas horas antes, não foi capaz de tirar vantagem disso?
Andam tristes os portistas. Mas sempre nos vamos rindo.
Andam tristes os portistas. Mas sempre nos vamos rindo.
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