terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Os procedimentos do presidente do FCP, ou mera especulação?!

25/02/2014 - Será assim, ou é pura especulação?
Embora com certa lógica, porque se torna evidente que os jogadores também são responsáveis pelas suas actuações medíocres e por alguns fracassos da equipa.
Ou será a teimosia de Pinto da Costa a impor um treinador que foi por si escolhido, sem se preocupar com os aspectos: se o técnico é ou não bem aceite pela equipa e restante plantel…?!
É que, e isto é do conhecimento geral, quando os jogadores querem fazer a folha a alguém, dificilmente, até o maior presidente europeu, conseguirá reverter a situação…!
Se o presidente do FC Porto nota, ou notou já há algum tempo, negligência nos profissionais do FC Porto, porque não interveio quando constatou que alguns elementos começaram
(esticar-se) a falar para os média sobre os seus diferendos com o líder da equipa técnica e sobre as suas aspirações (ambições) futuras…etc… e permitiu que o problema se agravasse…!


Revelações/Interpretações com lógica (Carlos Machado n’ojogo)


Ao obrigá-los a enfrentar a ira popular, o presidente do FC Porto responsabilizou os jogadores. A decisão de manter o treinador em funções a meio de uma eliminatória europeia comprometida, e era daquelas de reduzida complicação teórica, poderá ter duas leituras: Pinto da Costa tenta mesmo resistir a uma solução fácil mas que não advoga, ou está convencido de serem os jogadores os maiores culpados. A forma zangada como o presidente portista se opôs à saída dos jogadores por caminhos alternativos, querendo pô-los em contacto direto com o desagrado dos adeptos, diz tudo.
Ao fazê-lo, Pinto da Costa passou a ideia de que os jogadores não rendem o que podem e devem e, por isso, têm de ser responsabilizados. Substituir Paulo Fonseca seria uma solução relativamente simples, mesmo admitindo que, por não ser prática da casa, não estivesse preparado para uma mudança repentina. Mas quantos seriam os treinadores capazes de lhe dizer não?
Em termos práticos, a decisão de dar a Fonseca a oportunidade de ir a Frankfurt tentar retificar a eliminatória europeia significa também ser esse um jogo decisivo para a ligação entre clube e técnico. Se correr bem, a época poderá ser relançada, em caso contrário o próprio treinador perceberá que não vale a pena deixar-se amparar.


Conceito (comentário), teorias (André Viana n’ojogo)

Nos serviços de inteligência, um relatório minoritário é uma posição oficial expressa contra a ideia dominante. No FC Porto, a ruidosa manifestação anti Paulo Fonseca que chegou ao cúmulo frente ao Estoril foi a voz da maioria que continua sem conseguir falar por cima da ideia de Pinto da Costa. Num clube com cunho presidencialista, de pouco vale a verborreia sobre se a restante direção quer a cabeça do treinador e já tem sugestões a apontar, pelo que talvez estejamos todos a fazer a leitura errada do pensamento de quem decide. Sendo óbvio que não está tudo bem, a insistência de Pinto da Costa em segurar Paulo Fonseca até pode ser o reconhecimento de que há muita coisa mal e que a saída do treinador, por si só, pouco resolve. Que quem manda se tenha exposto durante mais de uma hora, ao invés de se esconder nos gabinetes, e que tenha exigido que também os jogadores sentissem a fúria popular é o sinal de que, antes de servir a cabeça do treinador, importa alargar responsabilidades. É evidente que a ampulheta está a funcionar para a mudança no banco, mas é igualmente provável que, até lá, Pinto da Costa tenha feito ver que o começar de novo será muito mais profundo.

 
PS - Extracto de MST

PS: A melhor profissão do mundo é ser steward no Estádio da Luz. Provoca-se os jogadores adversários (provado na sentença), arma-se confusão, leva-se uns murros ou pontapés e recebe-se 30.500 euros de indemnização. Já vi mortes valerem bem menos nos tribunais portugueses.

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